Mas isso elevaria muito o custo e esse aumento não poderia ser repassado à tarifa. Portanto, acredito que a sociedade precisa decidir o que deseja do transporte público, já que se trata de uma questão social”, diz. Nas décadas seguintes, a posse de um carro se tornaria sinônimo de “boa vida” e status. Para a classe trabalhadora, ele passou a ser a ferramenta que lhes permitia ter lazer e escapar dos aspectos desumanizantes do seu dia-a-dia, sendo visto uma solução para certos problemas sociais.
Mesmo durante quarentena, por exemplo, foram lançados novos produtos, como o aluguel de um seminovo por um ano e o aluguel de um 0-km por 12, 18, 24 ou até 36 meses. Para Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, o modelo atual do transporte público brasileiro provoca um dilema. “Para reduzir o receio que a população tem do transporte público em relação à contaminação, teríamos de aumentar o número de ônibus circulando nas cidades.
O que está em jogo na persistência da cultura automobilística é o sentimento de “inevitabilidade do carro” aninhado nas práticas, reconhecimentos e emoções de nossa humanidade. No caminho para a fraqueza ou superação, enquadrar o carro como peça integrante da cultura humana é fundamental para entender essas significações e encorajar um uso mais racional que priorize e dê espaço também outras práticas. A bicicleta tem neste contexto um papel muito importante porque sua velocidade (média Confira nosso site de 15km/h) está entre a velocidade de um automóvel (média de 25km/h em cidades grandes) e do pedestre (4km/h). Nesta batalha por espaços a bicicleta é o elemento técnico do trânsito que abre caminhos para pedestres e outros não-motorizados. Os carros suprem uma necessidade de locomoção humana com muita eficiência, devido a isso, a sua utilização é crescente, bem como o seu consumo. Diante disso, a indústria automobilística é muito importante e competitiva dentro do seu segmento.
Responsável pela condução da energia do motor para a caixa de cambio, a embreagem é umas das peças primordiais para a direção do carro. Dessa forma, há algumas que são essenciais ao bom funcionamento do carro e por isso estão listadas abaixo como peças para carros fundamentais. E mesmo sendo algo comum no cotidiano das pessoas, a maioria delas não sabe exatamente sobre as peças que os compõem e suas funções dentro das máquinas que operam de formas semelhantes, mesmo apresentando incontáveis modelos. Quando os consumidores vão à procura de um veículo, não escolhem um ao azar, porque consciente ou inconscientemente estão procurando um veículo especial, com determinadas qualidades ou características especiais. “Muitos desses consumidores estão optando pela locação por causa das incertezas do futuro; então, eles preferem aguardar, antes de voltarem a ter um carro próprio”, explica o executivo.
No país, na década de 1920, a única razão que impedia as pessoas de ter um carro era sua renda. A restrição de um automóvel novo entre famílias de baixa renda impulsionou o mercado de carros usados, no qual os proprietários foram encorajados a substituir seus veículos por um modelo mais caro e com mais acessórios. Num contexto de mercado saturado, onde a indústria automobilística teve que incentivar a substituição de modelos, passou-se a ressaltar a importância da aparência, design, beleza e inovação tecnológica, criando uma hierarquia de preços que refletia o valor do produto [6]. Os proprietários de carros estavam cientes dessa diferenciação de valor, baseada em estética e acessórios, e na distinção social que lhes era atribuída.
Se o carro pega um engarrafamento no trajeto, o ônibus também pegará, com a diferença que é um meio de transporte mais desconfortável e que faz várias paradas para deixar/pegar passageiros, aumentando o tempo no trânsito. Você ainda perderá mais tempo andando do ponto até o seu local de trabalho. Além disso, há a desvantagem dos horários do transporte público, que podem ser incompatíveis com o seu trabalho ou compromisso.
Mas poucas facilidades para segurança e conforto são implementadas, e as que são ocorrem de maneira muito lenta. O grande direcionamento continua sendo aumentar o fluxo, a velocidade média dos motorizados. É utópico, praticamente irrealista, pensar numa sociedade sem veículos motorizados. Não se trata de lutar para extinguir os motorizados, mas redimensionar sua forma, seu uso, a dependência insana que temos deles. Hoje, a questão dos transportes transcende as mobilidades e implica na manutenção da vida em si.
Quem já se interessou pelo tema da mobilidade sabe que o advento do carro trouxe diversas mudanças importantes relacionadas ao ambiente construído das cidades e à vida das pessoas. Essas transformações já foram e ainda são amplamente discutidas nos mais diversos campos de estudo. Na história, por exemplo, ele serve como recorte do período da industrialização, na engenharia ele é relevante na tecnologia de motores, e no planejamento urbano é estudado pelo seu papel no processo de urbanização.