Fazer sexo em excesso causa algum mal?

Vilma aponta que o importante é a mulher encarar o assunto com naturalidade e se permitir ter prazer com o próprio corpo. O afeto, o contato físico e a relação saudável com o próprio corpo acompanham a vida sexual de homens e mulheres do nascimento até a morte. A psicóloga Vilma Maria Barreto explica que a vida sexual na terceira idade pode se enriquecer ainda mais com os carinhos e carícias. Com as alterações hormonais, físicas e emocionais que a gravidez traz, é comum que a mulher sinta modificações na libido.

Feridas ou traumas na região íntima

Além disso, é importante voltar aos elementos que desencadearam momentos eróticos no passado. Outro ponto é que a atividade sexual regular faz com que os tecidos vaginais tem um aumento no fluxo sanguíneo, na lubrificação e na elasticidade, já o contrário causa tecidos finos e secos, o que pode encurtar o canal vaginal, dificultando a penetração. Lógico, a idade pesa, as doenças chegam, eu sofri uma cirurgia de coração há um ano, muda a vida da gente. Mas o nosso contato pessoal, nosso carinho, nosso amor acima de tudo só aumentou. Hoje a gente tem muito mais carinho, muito mais preocupação com o parceiro.

Especialista afirma que a falta de relações sexuais a longo prazo leva a sintomas de sofrimento físico e psicológico

Os sintomas do sofrimento por abstinência, caso seja involuntária, incluem crises de ansiedade, que podem se traduzir em enfraquecimento do sistema imunológico e abrir caminho para doenças virais, bacterianas e infecções generalizadas. A redução da autoestima provocada por estar excluído do jogo sexual pode evoluir a longo prazo para um quadro grave de depressão. No caso de Elon Musk, em setembro fará um ano que o empresário se separou de sua última mulher, a cantora Grimes.

Segundo a médica, o sexo para ser completo precisa ser satisfatório para ambas as partes. É essa experiência plena que libera um maior fluxo de dopamina, endorfina e oxitocina, hormônios que fazem bem à saúde do corpo e da mente e ajudam na vontade de repetir o ato em outras ocasiões. Para a terapeuta sexual Sari Cooper, os chamados “períodos de seca” são normais. Porém, ela aconselha, em entrevista ao Daily Mail, que os motivos por trás desta pausa nas atividades sexuais sejam analisados.

Existe uma posição mais adequada para a penetração?

Deixar de transar pode estar relacionado a fatores como a falta de parcerias, excesso de trabalho, problemas no emprego ou econômicos, doenças, valores pessoais ou familiares e até religiosos. Para ter mais saúde —inclusive cardiovascular— em qualquer idade, até mesmo na avançada, invista em mais atividade física, social e também na satisfação e interesse sexuais. Um estudo britânico com mais de 15 mil participantes concluiu que a redução da atividade e da satisfação sexual tem associação com sintomas da depressão. Já foi observado que transar 2 vezes por semana aumenta as taxas de IgA, um anticorpo que fica na linha de frente na batalha contra agentes causadores de doenças. Outro trabalho avaliou cerca de 750 homens e mulheres —mais da metade deles declararam que a qualidade do sono melhorou após a masturbação e o orgasmo. É comprovado que o sexo faz bem para à saúde, com a liberação de hormônios e substâncias que trazem sensações de felicidade e prazer.

Faz mal não ter relação sexual?

Segundo Carmita, além do desconforto, esses indivíduos podem ter dificuldades em encontrar parceiros. Sim, mas até agora não existem trabalhos científicos que tenham observado o que pode ser considerado mais saudável, o sexo virtual ou o relacional. A liberação de hormônios (como a ocitocina e a prolactina), e a redução dos níveis de cortisol, também explicariam o benefício. “Por exemplo, alguém pode ser muito orientado para o som e, se estiver relaxado, pode ficar realmente excitado ao ouvir ou dançar um tipo de música”, sugere Cooper.

Na entrevista, Anitta revela que sempre “se jogou” em relação ao sexo, mas que depois passou a considerar o ato como troca de energia e passou a filtrar mais quando e com quem teria relações. “A relação que a pessoa tem com o sexo pode ser de tal forma que uma baixa frequência masturbatória já é satisfatória. Algumas pessoas já estão cansadas de desenvolverem relacionamentos e o sexo acaba ganhando um lugar de pouca ou nenhuma importância, por exemplo”, completa o psicanalista. O Tua Saúde é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde, nutrição e bem-estar. As informações publicadas não devem ser utilizadas como substituto ao diagnóstico ou tratamento especializado, e não dispensam a consulta com um médico.

Conhecemos casos em consultas de pessoas que não têm relações sexuais, mas não sofrem transtornos. O problema de fundo é como se evidencia o conflito de quem quer ter relações sexuais, mas não as tem”, diz Rey. Em um estudo de 18 anos, com revisões bibliográficas e pesquisas qualitativas sobre 66 culturas em diferentes lugares do mundo, Lucas demonstrou em sua tese doutoral, publicada no livro Sed de Piel, a relação entre o papel da mulher, a saúde sexual e a agressividade. Essa agressividade motivada pela abstinência também pode se expressar em sociedades como a nossa.

Além disso, pessoas com doenças crônicas que enfraquecem o sistema imune, como HIV, devem ter cuidado durante as relações, utilizando sempre preservativo para evitar passar a doença e pegar outras. Em uma pesquisa que observou 866 mulheres, 32% delas relataram ter se masturbado nos 3 meses anteriores ao estudo para ajudá-las a dormir. A cefaleia está no centro da piada clássica que justifica a negativa para o sexo.

— São várias as indagações que se passam na cabeça dessa pessoa, que acaba tendo seu quadro de saúde agravado e contribuindo para um maior período sem relações sexuais. Ela começa a se perguntar se é bonita o suficiente ou o porquê de ninguém se interessar por ela a ponto de não querer ir para a cama. Há Xvideos outros desdobramentos também, como rejeitar contatos sexuais, por não ter tido êxito nas atividades anteriores e querer evitar novos vexames.

“Ela usa outros artifícios, ela dança, ela pratica algum esporte, faz exercícios, massagens, ou seja, ela valoriza o seu corpo como elemento de vida. Porque sexualidade em última instância é vida.” Fátima, o orgasmo, com ou sem penetração, libera ocitocina, hormônio que atua nas contrações uterinas. Além disso, o esperma contém prostaglandinas, substâncias que podem desencadear contrações. “Se a gravidez estiver transcorrendo bem, essas contrações são bem toleradas e não provocam o início do parto”, explicou a médica. Para os homens, a médica explica que é indicado lavar o pênis depois da relação sexual, porque as secreções nas dobras do prepúcio podem gerar infecções como a balanopostite.

A sexóloga Carmita Abdo, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), explica que a falta de sexo pode ser um problema para a saúde ao afetar a mente e o corpo, além de causar sintomas de sofrimento psicológico. Quando alguém lê que o sexo é bom para a pressão arterial pode pensar no contrário, que a falta de atividade sexual se traduz em hipertensão. “É como dizer que o azeite de oliva virgem aumenta o HDL do colesterol que limpa a artéria, e se eu não ingerir acontecesse o contrário, mas sempre posso comer um bom presunto pata negra para subir o HDL. A atividade sexual aporta saúde, mas uma pessoa que decide ser abstêmia porque tomou a decisão com liberdade não tem qualquer tipo de prejuízo à saúde. Aqueles que não querem fazer sexo por um determinado período, se não estiverem em sofrimento, não precisam se preocupar. O problema é quando se quer fazer, porém, por inúmeros motivos, como falta de oportunidade, de um local adequado ou de um parceiro, não faz e sente a necessidade daquilo.

Isso causa um sentimento de vazio, um desejo descontrolado, levando a desfechos negativos — explica. Vale lembrar que a desinteresse sexual e libido podem acontecer com qualquer faixa etária e gênero, e seus efeitos também podem ser diferentes de uma pessoa para outra, independentemente da idade. “Durante a juventude, devido às questões hormonais, os efeitos da abstinência podem ser mais intensos. Já em adultos e idosos, os efeitos podem ser mais associados aos fatores emocionais e serem momentâneos”, afirma Zanotelli.