Portanto, é na Educação Infantil que a criança amplia sua autopercepção, assim como a percepção do outro. Além de valorizar sua identidade, ela aprende a respeitar os outros e a reconhecer as diferenças entre ela e seus colegas. Nesse contexto, a atualização dos materiais didáticos é imprescindível para se adequar às orientações da BNCC. A melhor maneira de atualizá-los pode ser por meio de parceria com um Sistema de Ensino. A criação de uma base comum para a Educação Básica está prevista desde 1988, a partir da promulgação da Constituição Cidadã. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) reforçou a sua necessidade, mas somente em 2014 a criação da Base Nacional Comum Curricular foi definida como meta pelo Plano Nacional de Educação (PNE).
A convivência com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas no espaço escolar possibilita a vivência de várias formas de expressão e linguagens. A partir dessas experiências, as crianças desenvolvem seu senso estético e crítico, além da autonomia para criar suas produções artísticas e culturais. É a partir destas ações, utilizando os campos de experiência (que vamos abordar no próximo tópico), que as crianças consolidam todos os seus direitos de aprendizagem. Para assegurar os direitos de aprendizagem dos estudantes da Educação Básica, a Base Nacional Comum Curricular foi estruturada em competências.
(EF06CI03) Selecionar métodos mais adequados para a separação de diferentes sistemas heterogêneos a partir da identificação de processos de separação de materiais (como a produção de sal de cozinha, a destilação de petróleo, entre outros). Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais durante brincadeiras de faz de conta, encenações, criações musicais, festas. Percebe-se, portanto, que as 10 competências da BNCC servem como balizadores para as finalidades estabelecidas pelo documento e ainda como um guia para toda a Educação Básica. Essa mobilização envolveu professores, gestores e técnicos da educação, que criaram comitês de debate e preencheram um formulário online, onde sugeriram melhorias ao documento. Sua finalidade é difundir os princípios da reforma curricular e ainda orientar os professores, na busca de novas metodologias e abordagens de ensino.
Com o corpo, por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos, as crianças exploram o mundo, o espaço e os objetos, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o mundo, sobre o universo social e cultural. Indicar a inclusão de atividades específicas sobre notação alfabética não significa desprezar a imersão no texto e sua função social nem estabelecer uma ordem de prioridade entre os dois trabalhos. Um processo que o próprio documento indica ter continuidade a partir do 3º ano, quando a ênfase é na ortografização. A BNCC assemelha-se aos PCNs quando assume a perspectiva enunciativo-discursiva de linguagem, reconhecendo que ela é uma atividade humana e faz parte de um processo de interação entre os sujeitos. Por essa razão, estabelece a centralidade no texto como unidade de trabalho e indica a necessidade de sempre considerar a função social dos textos utilizados. Durante a alfabetização, isso sinaliza para a importância de que os alunos trabalhem com textos reais – e não exclusivamente criados para o trabalho escolar como “Ivo viu a uva”.
BNCC na Educação Infantil: Campos de experiência
De forma geral, tudo isso contribui para uma visão do estudante no centro do processo de educação e com um papel cada vez mais ativo. Nesse aspecto, pode-se dizer que muitos dos valores de Educação Empreendedores foram incorporados pela Base. O educador, pode, por exemplo, fazer pesquisas com as crianças diante de certo questionamento ou mesmo utilizar dos recursos tecnológicos disponíveis visando transmitir vídeos, músicas e contação de histórias. Na educação infantil, pode-se iniciar o uso da tecnologia como um meio de consulta para a resolução de um determinado problema. Apesar desse marco, nas últimas décadas já se vinha associando o ‘cuidar’ com o ‘educar’.
Ela serve para orientar a elaboração dos currículos escolares, garantindo uma base comum de conhecimentos e competências para todos os estudantes do país. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é uma das referências mais importantes para o ensino na educação básica no Brasil. Ela estabelece os princípios e diretrizes que devem ser seguidos pelas escolas para garantir a qualidade do ensino e a formação integral dos estudantes.
Para cada uma destas áreas do conhecimento, foram estabelecidas competências específicas que devem ser promovidas ao longo dos nove anos do ensino fundamental. A BNCC determina um currículo-base obrigatório em todas as escolas do país, de ensino público e privado. Ela tem por objetivo assegurar a clareza, a precisão e a explicitação do que se espera que todos os alunos aprendam no Ensino Fundamental, fornecendo orientações para a elaboração de currículos em todo o país, adequados aos diferentes contextos. Os eixos estruturais, interagir e brincar, são importantes para que a criança consolide sua aprendizagem. É a partir da brincadeira e da interação que ela desenvolve, nesta etapa, as estruturas, habilidades e competências que serão importantes ao longo de toda a vida. Existem situações, como brincadeiras e outras atividades lúdicas, que podem contribuir para que essa vivência seja meio do processo educativo.
Como a BNCC é implementada nas escolas?
A postura de observador atento permite que o professor organize seu planejamento de acordo com as reais necessidades das crianças. Assim, ao propor um ambiente rico para a exploração motora, onde as crianças possam engatinhar livremente em segurança, e com brinquedos onde possam se apoiar para levantar, por exemplo, o professor pode perceber como cada criança se movimenta. É interessante observar como o bebê senta, engatinha, deita, levanta e quais tipos de apoios ele usa, se fica na ponta do pé ou não ao se erguer. Tudo isso são pistas que o educador pode levar em conta para o desenvolvimento de outras atividades de acordo com a etapa em que ela está, independentemente da faixa etária.
campo de experiência: Traços, sons, cores e formas
Tente sempre convidá-las para participar ativamente de todo o processo – distribuir o material entre os colegas, recolher o lixo, contribuir para a organização do ambiente. Faz-se necessário que os educadores acompanhem o processo, estipulem limites e regras, estimulem a interação e vigiem. As habilidades da BNCC são o nosso plano de aula ensino fundamental foco neste artigo e vamos tratar delas mais especificamente. Pensando nessas diferenças e na importância dessa transição, preparamos dois posts para te explicar as novas diretrizes desses segmentos. Se você quiser saber mais sobre as mudanças para o Ensino Fundamental – Anos Finais, confira esse outro post que produzimos.