Arquitetura residencial: o que deve ser considerado nesse tipo de projeto?

Outras casas primam pela ventilação cruzada e iluminação natural, além do uso de painéis solares para geração de energia, telhado verde — técnica usada para a impermeabilização —, entre outros. “O que me encanta é usar formas pesadas e chegar perto da terra e, dialeticamente, negá-las” (24) disse ele em sua banca no concurso para professor titular na planta de casas sobrados FAU USP, em 1984. No mundo das residências de alto padrão, a personalização no design é uma marca distintiva que transcende a mera cons… O design de jardins e paisagismo em residências de alto padrão transcende a mera estética… A busca por uma conexão mais profunda com a natureza tem inspirado uma tendência marcante na arquitetura residencial….

planta de sobrados pequenos desempenha um papel fundamental na criação de espaços habitáveis, funcionais e esteticamente agradáveis. Com suas características distintas, como funcionalidade, estética, sustentabilidade, integração com o entorno, flexibilidade, conforto térmico e acústico, acessibilidade e segurança, a arquitetura residencial busca atender às necessidades e preferências dos moradores, contribuindo para a qualidade de vida e valorização dos imóveis. A arquitetura residencial é uma área da arquitetura que se dedica ao projeto e construção de residências, ou seja, casas e apartamentos destinados à moradia. É uma disciplina que envolve a criação de espaços habitáveis, funcionais e esteticamente agradáveis, levando em consideração as necessidades e preferências dos moradores. Um projeto residencial bem integrado é aquele que se relaciona harmoniosamente com o ambiente ao seu redor, levando em consideração a paisagem, a topografia e a vegetação local.

Isso pode envolver a utilização de materiais e cores que se harmonizem com o entorno, bem como a criação de espaços externos que valorizem a relação com a natureza. Além da estética, a arquitetura residencial desempenha um papel crucial na funcionalidade dos espaços. A integração de áreas verdes, a escolha de iluminação adequada e a circulação eficiente são elementos-chave que contribuem para o bem-estar dos moradores. Projetos sustentáveis visam reduzir o impacto ambiental da construção e promover o uso consciente dos recursos naturais.

É a figura de Aldary Toledo (4), a quem Lelé atribui parte de sua formação (5), quem conduz esta relação. Logo, a base de cada projeto de arquitetura é a planta baixa, que traça as proporções e as relações entre os espaços internos e externos. É importante que os ambientes sejam bem planejados e o projeto seja executado com previsão, visando ao conforto e à segurança dos moradores. Estas casas pretendem fundir-se harmoniosamente com a natureza, coexistindo com ela e permitindo viver em equilíbrio com o meio ambiente. Construções inteligentes, melhor aproveitamento da luz natural, captação de água da chuva, materiais de reaproveitamento e produtos duráveis chamam a atenção para os nossos hábitos de consumo e trazem maior leveza e sofisticação.

A Arquitetura Residencial

A escolha entre arquitetura moderna e clássica para residências de alto padrão é um dilema fascinante… Como as pessoas passam mais tempo em casa, passaram a ver o imóvel de uma maneira diferente, optando pelo conforto e bem-estar. De origem alemã, a técnica do enxaimel (Fachwerk) chega ao Brasil no contexto de ocupação do sul do país por imigrantes de origem germânica mobilizada pelo imperador Dom Pedro I no século XIX. Por conta disso, seus exemplares se restringem praticamente aos estados dessa região, com algumas pontuais ocorrências no sudeste. Esse método construtivo combina peças de madeira encaixadas – sem pregos – formando uma espécie de treliça com elementos horizontais, verticais e diagonais.

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Assim como o pau a pique, a taipa de pilão é um método construtivo introduzido no vocabulário brasileiro no período colonial graças à sua durabilidade e maior facilidade construtiva em relação à alvenaria ou pedra. No caso da taipa de pilão, a fôrma de madeira – após receber o preenchimento de terra, cal e cascalho que, por sua vez é compactado mecanicamente com pilões de madeira – é removida. Esse tipo de arquitetura vernacular mostra uma técnica construtiva altamente disseminada no período colonial. Também conhecido como taipa de mão ou taipa de sopapo, o pau a pique é um método que se baseia na forma de construção das paredes a partir de uma trama de peças de madeira ou bambu fixadas no chão, amarradas por cipós, que conforma o espaço vazio a ser preenchido manualmente com barro. São denominadas genericamente de “barraco” as construções presentes nas favelas em todo o mundo. Esse tipo de residência representa a realidade de uma parcela significativa da população urbana do Brasil, já que, segundo levantamento do IBGE, o país possuía em 2010 mais de 6.300 favelas.

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Com ocorrência registrada em mais de 25 estados do país, os quilombos representam uma forma de ocupação consolidada de norte a sul do Brasil. Voltados para a face Sul – onde o sol não incide no inverno e, no verão, apenas no começo da manhã e no fim da tarde – podem ficar ambientes menos usados ou de passagem, como despensa, garagem e escada. Bastante procurados por solteiros e recém-casados, os apartamentos com espaço limitado podem ganhar sensação de amplitude com uma planta mais fluida, que elimine paredes e integre alguns cômodos, como cozinha, sala de estar e de jantar. Outro recurso para ampliar é utilizar cores claras, espelhos nas paredes e móveis multifuncionais.

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Isso pode envolver o uso de materiais ecológicos, a implementação de sistemas de captação de água da chuva e a utilização de energia renovável. Dentre as inúmeras casas desenhadas para amigos (27) e pessoas próximas, a residência Christiana Brenner é apenas mais uma testemunha de que, no âmbito da arquitetura residencial, Lelé trabalha melhor quando a encomenda é feita por alguém do seu círculo mais íntimo. Que essa eu conhecia desde menina” (28), me disse ele certa vez em referência à proprietária e filha do radiologista da Rede Sarah Fausto Brenner. A arquitetura residencial desempenha um papel fundamental na vida das pessoas, pois é responsável por criar ambientes que atendam às suas necessidades e proporcionem conforto e bem-estar. Além disso, uma boa arquitetura residencial pode valorizar o imóvel e contribuir para a qualidade de vida dos moradores. A flexibilidade é uma característica desejável na arquitetura residencial, pois permite que os espaços se adaptem às necessidades dos moradores ao longo do tempo.

Esta casa, embora não construída e oferecida como presente de casamento, além de afastar a ideia de um certo hiato na produção residencial do arquiteto durante os anos 1980, oferece uma leitura precisa do modus operandi de Lelé quanto aos inevitáveis descompassos entre a concepção e a construção. Não é, portanto, mero acaso que o apego de Lelé neste momento à viga Vierendeel — elemento esteticamente marcante e estruturalmente eficiente — refletisse não apenas um desejo do arquiteto em promover aberturas transparentes para a integração visual entre ambientes internos e externos, mas também para definir a própria forma do edifício. A utilização da viga Vierendeel que se inicia na residência para Ministro de Estado em 1970 seria retomada nos projetos de edifícios para as superquadras 311 Sul e 204 Sul — realizados por Lelé em Brasília entre 1973 e 1974 — respectivamente para o Ministério dos Transportes e para o Banco do Brasil (15). Embora não construídos, os conjuntos residenciais de Lelé em Brasília revelam a adesão incondicional do arquiteto ao elemento estrutural, que ele só conseguiria emplacar novamente na primeira unidade do Hospital Sarah, construído entre 1976 e 1980 na capital federal. São projetos e obras que denotam um latente fascínio tecnológico e estrutural por parte de Lelé (13), em um contexto de soluções construtivas excepcionais, ainda que mais onerosas, necessárias à materialização das ideias do arquiteto. Nesse sentido, “embora seja descendente da linha carioca e grande admirador de Niemeyer, Lelé deixou-se seduzir pela estética racional da linha paulista, fazendo do concreto o seu “mármore” e o maior responsável pela expressão plástica da sua obra” (14).